Ontem postei um texto aqui no blog sobre o instinto de sobrevivência dos nossos genes e o impacto do que comemos na nossa saúde. Leia aqui.
Logo em seguida recebo da minha irmã um pedido de socorro, querendo ajuda na hora de escolher o TIPO de caloria.
Fiquei então um pouco preocupada com a clareza do meu post rsrs…
As calorias que consumimos são absorvidas em ritmos diferentes de acordo com a natureza dos alimentos, pois contêm quantidades especificas de fibras, carboidratos, proteína, gorduras e nutrientes – tudo isso se traduz em sinais metabólicos complexos e distintos que controlam o peso.
Exemplificando, vamos imaginar: 1000 calorias de açúcar e 1000 calorias de feijão. O valor calórico é o mesmo, porém a rapidez com que essas calorias serão metabolizadas são completamente diferentes. Nosso organismo consegue absorver o açúcar muito mais rapidamente que o feijão, que tem fibras e por isso vai demorar mais para ser digerido e entrar na corrente sanguínea. Então o que nesse caso engorda mais? O açúcar! Leia mais sobre isso no post “Por quê é importante saber o que é Índice Glicêmico”.
Ou seja, alimentos que entram rapidamente na corrente sanguínea provocam ganho de peso pois são absorvidos depressa e aumentam os níveis de açúcar e insulina no sangue, além de elevarem os níveis de colesterol e triglicerídeos, que provocam acúmulo de gordura no fígado e consequentemente, mais ganho de peso.
Enquanto os que alimentos que entram devagar na corrente sanguínea propiciam o emagrecimento, que são os alimentos de baixo índice glicêmico.
Se ainda não ficou claro: a substituição de carboidratos refinados, como pão, massa e arroz brancos, bem como o açúcar em todas as suas formas (sacarose, glicose, frutose…), por carboidratos “do bem” (saudáveis), como hortaliças, feijões, grãos integrais e frutas, reduzem drasticamente o aparecimento de doenças e obesidade.
Claro que perder peso não se resume somente a uma alimentação de baixo índice glicêmico. Trata-se de um conjunto de situações a serem consideradas… a começar pelo seu nível de estresse, qualidade de sono, exposição a toxinas/agrotóxicos/antibióticos/medicamentos, sedentarismo e etc…
Fica a sugestão de começar melhorando a qualidade das calorias que você ingere?!!
Ficou mais claro?
Um abraço,
Nutricionista Karen Carmona