Todo mundo já pra mesa!

Imagem do site: thamaracancilieri.blogspot.com
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O post de hoje é alerta para aquelas famílias (a minha inclusive) que permite muitas vezes que a televisão, ipad, iphone (entre outras distrações) sejam os convidados principais da nossa mesa.

Tenho refletido bastante sobre isso, e também na comodidade de ter nossos pequenos fascinados olhando para as telinhas enquanto enfiamo-lhes  a comida goela abaixo… É mais fácil assim, sem resistências, enfim silêncio à mesa. Mas como isso irá influenciar suas vidas?  Já falamos um pouco sobre isso no post “Mastigue e… emagreça?”, mas eu gostaria de reforçar a importância de construir um hábito de alimentação correto, para ser levado para toda a vida. E ainda sair lucrando: estreitando os laços familiares!!

Imagem do site: www.superfluous.com.br
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A falta de atenção no que se come, e em quanto se come influencia diretamente no nosso peso e das nossas crianças. Observem na rua, como os brasileiros há algum tempo estão mais fofinhos… (e não entenda o fofinhos como um elogio!).  Também não quero, de forma alguma, fazer apologia aos anoréxicos de plantão.  Minha intenção é quebrar o ciclo. Comer demais porque o cérebro está distraído com tanto estímulo que não seja o cheiro e gosto da comida… Saboreie a comida e curta a companhia!

familia comendo

É importante também considerar o “comportamento espelho”- toda criança imita aqueles em que confia e que admira. Por isso a importância de dar o exemplo: tanto nas escolhas dos alimentos quanto a sua postura na mesa. Não espere que a criança fique tranquila comendo brócolis enquanto você checa seu email ou as curtidas do facebook comendo batata frita…

Achei inspirador e cito aqui um parágrafo escrito por uma colega de profissão Claudia Lobo: “somos aquilo que está em nosso sangue, e o que está em nosso sangue é o que comemos. Pense em tudo que uma boa alimentação e uma nutrição eficiente de todas as células de seu corpo podem lhe dar.  Pense numa pele perfeita, lisa, hidratada, firme e sem manchas, com brilho e elasticidade. Pense em cabelos saudáveis, sedosos e reluzentes.  Pense em unhas fortes e brilhantes, em olhos vivos e radiantes, sorriso limpo e cintilante. Pense em todas aquelas “ites”- sinusite, bronquite, gastrite, faringite, rinite etc. – como coisas do passado. Pense na possibilidade de ter mais disposição, vitalidade, bom humor e alegria. Pense em sono tranquilo, beleza, aparência mais jovem, ter a balança como amiga. Pense em saúde e longevidade. Pensou?”.

 

Que tal investir numa mudança de hábito alimentar para beneficiar você e sua família?

Aqui em casa essa mudança começa hoje! Rs

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Autora: Karen Dykstra Carmona

 

 

Referencia:

LOBO, C. Comida de Criança: Ajude seu filho a se alimentar bem sempre. São Paulo: MG Editores, 2010.

Por que é importante saber o que é Índice Glicêmico??

No post “Quem tem diabetes pode comer frutas?”  a nutricionista Iolande Aardoom explicou que as frutas podem ser consumidas, porém com moderação, uma vez que contêm açúcares. Mas por quê algumas frutas podem ser mais consumidas do que outras? Neste post, eu gostaria de falar um pouco sobre o índice glicêmico dos alimentos, o que deve ser observado pelos diabéticos e também pelas pessoas que tem interesse em emagrecer.

Mas o que é índice glicêmico?

Imagem do site: dietaemagrece.com.br
Imagem do site: dietaemagrece.com.br

Seu organismo precisa de muita energia para dar conta do estresse e das exigências da vida moderna. O combustível preferido dele é um açúcar chamado glicose, que é composto de amidos e açúcares (carboidratos) encontrados nos alimentos.

Sempre que ingerimos carboidratos, estes entram na corrente sanguínea com diferentes velocidades. Com base nesse fato, é possível classificá-los: quanto mais rápido o seu ingresso, maior será a libertação de insulina pelo pâncreas, pois o corpo tenta equilibrar os níveis de açúcar.

A escala, indicada em percentagens, baseia-se na ingestão do pão branco como comida padrão, assumindo-se IG igual a 100. Há também quem tome a glicose como valor de referência (100) por ser a substância com IG mais elevado.

Alimentos que afetam pouco a resposta de insulina no sangue são considerados de baixo valor glicêmico, e os que afetam muito, de alto valor glicêmico.

A insulina é um hormônio que tem o poder de transportar o açúcar para dentro das células dos músculos, onde, no fígado, se deposita na forma de glicogênio; estes depósitos, entretanto, têm uma capacidade limitada, o que faz com que todo o excesso de glicose no sangue seja armazenado sob a forma de GORDURA. Caso o indivíduo continue ingerindo alimentos de alto IG, o seu organismo começa a adquirir resistência à insulina, uma vez que o seu corpo começa a produzir uma quantidade maior de insulina.

Ao optar pela ingestão de alimentos com baixo índice glicêmico (que provocam aumento discreto da glicemia), é possível prevenir que seu organismo entre em pânico. Isso trará efeitos positivos para as condições e funcionamento do corpo todo, desde o coração até a pele, e ajudará a EMAGRECER.

http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/explore-modo-como-acucar-processado-organismo-432135.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/explore-modo-como-acucar-processado-organismo-432135.shtml

Algumas regrinhas que ajuda a entender se um alimento tem baixo ou alto valor glicêmico:

  • Quanto mais rico em fibras, mais baixo o índice glicêmico, uma vez que lentifica a digestão.
  • Tudo o que leva farinha de trigo (pão branco, bolos, bolachas recheadas, empadão, macarrão) possui índice glicêmico alto, e por isso, deve ser consumido com muita moderação, especialmente no período da noite.
  • As carnes por não terem carboidrato, tem índice glicêmico baixo, mas não devem ser consumidas em excesso pois possuem gordura saturada.
  • Assim como as carnes, os lipídeos como margarinas, manteigas, azeites também possuem índice glicêmico baixo, mas contribuem para o aumento da gordura corporal e a gordura também se transforma em glicose após 4 horas.

Para evitar controvérsias, existem também tabelas de índice glicêmico que auxiliam a escolha dos alimentos com menor índice glicêmico:

 

Classificação:

• IG menor ou igual a 55: baixo

• IG maior que 56 e menor que 70: moderado

• IG maior que 71: alto

Alimento IG Alimento  IG
Amendoim 21 Pipoca 79
Feijão de soja 23 Arroz integral 79
Iogurte sem sacarose 27 Manga 80
Frutose 32 Muesli 80
Lentilhas 38 Arroz branco 81
Leite integral 39 Banana 83
Damasco seco 44 Sopa de feijão 84
Feijão manteiga 44 Sorvete 84
Leite desnatado 46 Chocolate 84
Iogurte com sacarose 48 Mingau de aveia 87
Maçã 52 Bolos 87
Pêra 54 Sacarose 87
Sopa de tomate 54 Biscoitos 90
Suco de maçã 58 Cuscus 93
Espaguete 59 Milho 98
All Bran 60 Crackers 99
Laranja 62 Farinha de trigo 99
Lactose 65 Pão branco 100
Pêssego enlatado 67 Trigo cozido 105
Ervilhas 68 Mel 104
Arroz parboilizado 68 Batata frita 107
Feijão cozido 69 Tapioca 115
Inhame 73 Corn Flakes 119
Suco de laranja 74 Batata cozida 121
Kiwi 75 Glicose 138
Batata doce 77
Aveia 78

 

Se deseja saber mais sobre o índice glicêmico e como ele afeta diretamente na sua dieta, consulte uma nutricionista!

Autoras: Iolande Aardoom e Karen Dykstra Carmona

Referências:

1 – Tabela de Indice Glicemico. Disponível em: <http://nutricao.diabetes.org.br/images/pdf/215_Tabela_IG.pdf>.

BLAIR, L. Dieta do baixo índice glicêmico. Receitas: O livro de culinária perfeito para você emagrecer. São Paulo: Publifolha, 2008

Nascidos para Feder

Na linguagem coloquial, flatulência é muitas vezes referida, em baixo calão, como “pum”, “peido”.

DO QUE O PUM É FEITO?

É uma mistura variável de gases inodoros, que engolimos ao longo do dia, e, claro, dos fedorentos compostos gasosos produzidos no intestino. Com vocês, o roteiro da “superprodução” NASCIDOS PARA FEDER!! rs

A alimentação pode ser considerada como um dos fatores comportamentais que mais influencia a qualidade de vida das pessoas. Após o alimento ser mastigado, engolido, ela passa pelo estômago, onde o ácido clorídrico é liberado, quebrando moléculas dos alimentos grandes em menores, e liquefação do bolo alimentar, agora chamado de quimo.  O quimo será absorvido no intestino delgado que é a primeira porção do intestino aonde acontece a absorção de todos os nutrientes e vitaminas. O quimo não digerido entra no intestino grosso que agora já é considerado lixo.

Ok… mas porque tenho problemas com PUM???

Imagem do site: http://www.androidpit.com.br/pt/android/market/apps/app/com.ape.soundboard.fartmachine/maquina-de-pum

A maior parte dos gases é produzida no intestino, por carboidratos que não são quebrados na passagem pelo estômago. Como o intestino não produz as enzimas necessárias para digeri-los, eles são fermentados por bactérias que normalmente ali residem. Esse processo é responsável pela maior produção e liberação de gases, produzindo entre eles o hidrogênio, o dióxido de carbono e o metano.

Lista de alimentos flatulentos:

  • Vegetais: agrião, acelga, alho, cebola, brócolis, couve, couve-flor, repolho, batata doce, gengibre, couve de Bruxelas, chucrute, ervilha verde, milho verde, mostarda, pepino, nabo, rabanete, pimentão, pimenta do reino;
  • Doces: caramelos, bolos, bombom, chocolate, doce em pasta, açúcar em excesso;
  • Queijos: principalmente os de alta concentração como mussarela, parmesão, roquefort, gorgonzola;
  • Leguminosas: ervilha, grão de bico, feijão, lentilha, soja;
  • Frutas: abacate, goiaba, maçã, pera crua, melão, melancia, passas;
  • Bebidas: soda, Coca-Cola, café, todas as bebidas com gás;
  • Adoçantes: alimentos contendo sorbitol, como dietéticos, balas e chiclete dietéticos;
  • Outros: condimentos em excesso, alimentos crus ou fritos, alimentos oleaginosos (avelãs, nozes).

É interessante saber que apesar de existirem alimentos considerados flatulentos esse fato não ocorre em todas as pessoas igualmente, isso se deve muitas vezes ao desequilíbrio entre tipos de bactérias benéficas e patogênicas presentes no intestino. Lembro que uma professora na faculdade sempre dizia..”ah…16 pums pode, mais do que isso você pode estar sofrendo de disbiose!!!”, esclarecendo então porque algumas pessoas produzem mais gases do que outras.

O QUE É DISBIOSE?

O intestino não consegue digerir e absorver bem os alimentos. No nosso organismo, 100 trilhões de bactérias de mais de 400 espécies diferentes vivem em um delicado balanço. A nossa flora intestinal tem funções importantes como a síntese de algumas vitaminas e a defesa do nosso organismo.

Por isso a maneira mais simples de evitar a flatulência é pela mudança na alimentação favorecendo uma flora intestinal equilibrada, para isso:

  •  Mastigue bem os alimentos. Engolir a comida sem mastigá-la direito e às pressas atrapalha a digestão e o bolo alimentar pode chegar ao intestino sem estar digerido adequadamente.
  • Comer muito rápido favorece a formação de pum.
  • Não falar enquanto esta comendo.
  • Evitar os alimentos flatulentos que te causem desconforto ou constrangimento.
  • Não se esqueça de que distensão abdominal ou excesso de gases podem estar relacionados aos hábitos alimentares e à dieta. O consumo de bebidas gaseificadas pode originar gases nos intestinos e causar dor abdominal.
  • E… cuidar muito bem da saúde do seu intestino.
  • Beber água, pelo menos 1,5 l/dia.
Imagem do blog Três filhos de Francisco!

CURIOSIDADES:

  1. Mulheres soltam PUM tanto quanto homens? Sim, o caso é que os homens têm mais orgulho disso!!
  2. Soltamos PUM, por volta de 1 litro a 1,5 litro, distribuído em 15 a 20 peidos. “Eles são liberados a qualquer hora do dia ou da noite, quer estejamos acordados ou dormindo”.
  3. Segurar PUM, não adianta, cedo ou tarde, ele vai sair…
  4. PUNS mais barulhentos contêm mais metano, que é um gás inodoro. Já os silenciosos têm uma maior concentração de enxofre, por isso o mau cheiro.

Autora: Iolande Aardoom

ALMEIDA, L. B.; MARINHO, C. B.; SOUZA, C.. S.; PEREIRA, V.B. Disbiose Intestinal. Revista Brasileira Nutrição Clinica v.24 (1): p 58-65., 2009.

Quem tem diabetes pode comer frutas?

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… é uma pergunta que diabéticos fazem, posso consumir frutas? Todas? Afinal, frutas contêm açúcares e por vezes em quantidades significativas. Por outro lado, são fontes de vitaminas, e dessas eu preciso.

Frutas de fato contêm açúcares como frutose, sacarose e glicose. Por outro lado, também são fontes de fibras e de outros polissacarídeos. E esses em boa parte contrabalanceiam os açúcares, diminuindo a sua absorção.

A princípio todas as frutas in natura podem ser consumidas, porém apenas 2 porções diárias são permitidas, de preferência com a casca, como: maçã, pera, caqui, etc…e com o bagaço como: laranja, poncan, mirtilho, amora, uva etc…. É importante ressaltar que não é indicada a ingestão de duas frutas de uma só vez. É interessante consumir a fruta, logo após o café da manha e almoço ou jantar. Caso queira consumir uma fruta no lanche, consuma-o com um biscoito integral, ou com uma oleaginosa, como as castanhas, porque limita o aumento da glicose.

E o suco da fruta?  

Imagem do site: bemnutri.com.br
Imagem do site: bemnutri.com.br

O problema dos sucos, é que eles têm muito menos fibras em relação a frutas inteiras, podendo rapidamente elevar a absorção do açúcar, gerando picos que podem ser prejudiciais à saúde. Se fizer questão de tomar um suco na hora do almoço, tome um suco acrescentando fibras ao suco, como uma folha de couve, banana verde (veja a receita no blog), linhaça, chia ou outros grãos.

Frutas secas  

Imagem do site: blog.tribunadonorte.com.br
Imagem do site: blog.tribunadonorte.com.br

Como a água foi retirada do alimento, elas têm mais nutrientes e açúcar concentrados, sendo que 30 g de frutas secas equivalem a uma fruta inteira. A frutose concentrada nas frutas secas tem o mesmo efeito de qualquer açúcar, eleva a glicemia, por isso o consumo deve ser moderado. Prefira as frutas com mais fibras como, as ameixas pretas, damasco, uvas passas.

Evite: Frutas em caldas, enlatadas e sucos com adição de açúcar.

Lembrete:

  • O consumo de frutas deve ser variado e diário, seguindo a mesma regra da alimentação balanceada. Quanto mais colorido o cardápio, melhor.
  • Fracionar as refeições em 6 vezes ao dia sendo dividido em: café da manhã/ lanche da manhã/ almoço/ lanche da tarde/ jantar e ceia, importante não dar intervalo de mais de 3h. Evitando assim picos glicêmicos.

Autora: Iolande Aardoom

 

Referências:

Revista para Diabéticos: Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD Manual de Nutrição, Pessoa com Diabetes. Efeitos do índice glicêmico no tratamento a longo prazo do diabetes tipo 2.

A qualidade do que você come também vem da panela!

Hoje o assunto é panela!!! Tentei fazer um resumo dos principais materiais encontrados, porém difícil resumir informações importantes. Excluí da pesquisa algumas panelas que acredito não serem usadas com frequência (barro, pedra-sabão, cobre).

A melhor notícia que tenho para dar é: arear panelas, nunca mais! Ainda bem que nunca faço isso na minha casa! rs rs Esse procedimento para todas as panelas é prejudicial (exceto vidro), pois libera substâncias que podem migrar para o alimento e resultar em alergias e até câncer! Então, permito que use a desculpa de não ter suas panelas brilhando porque a nutricionista disse que é prejudicial a saúde! rs

Bem, segue alguns materiais usados atualmente, e que classifiquei do melhor para o pior, segundo minha opinião.

 

PANELAS DE TITÂNIO

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O titânio é um metal leve e muito resistente que teoricamente garante uma panela de excelente qualidade e ideal para o uso já que não liberaria resíduos na comida. Uma panela feita de titânio é quase eterna.

São ótimas para grelhar, fritar e cozer, dificilmente os alimentos grudam. Quase não exige óleo nos preparos.

Como o titânio é muito caro, geralmente elas são feitas em base de alumínio e apenas uma camada jateada do metal resistente. Essa película fina é antiaderente, a exemplo do teflon, não é muito resistente e pode se soltar com o tempo.

CUIDADOS: Evite usar utensílios de metal para não riscas a superfície. Na limpeza não use materiais abrasivos como esponjas de aço.

 

PANELA DE CERÂMICA

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São duráveis se bem cuidadas,  fáceis de limpar, antiaderentes. Seguram bem o calor por um longo tempo, porém demoram muito tempo para esquentar e podem lascar se manuseadas por mãos pesadas.

É importante verificar se a panela tem o selo de qualidade que garanta o não uso de compostos ligados ao chumbo na composição.

INDICAÇÕES: Valem para cozimentos longos e não oferecem risco de liberar metais no alimento (se feitas com material de qualidade) já que são feitas de material natural.

 

INOX

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A panela de inox é ideal para o uso diário e para qualquer preparação. O aço inoxidável (inox) é composto por ferro, cromo e níquel. O niquel é toxico para o organismo (dermatites, asma, sistema nervoso). Antes de utilizar a panela de inox pela primeira vez, deve-se ferver água por 3x consecutivas, descartando a  água após cada fervura. Este procedimento garante a quelação dos minerais, evitando a migraçao do niquel para o alimento.

Cuidados: Não utilize esponja de aço para escovar a panela. Não armazenar alimentos dentro da panela.

 

FERRO:

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Para quem gosta de um bom cozido de carne e de legumes, nada melhor do que a panela de ferro. A vantagem desta panela é que não se deforma com o calor e conserva melhor a temperatura dos alimentos, representando uma boa economia de gás. Não se ganha só sabor cozinhando com a panela de ferro. Alguns estudos têm mostrado que este tipo de utensílio ajuda a evitar o aparecimento de anemia, sendo indicado para crianças, vegetarianos e mulheres que menstruam muito.

Para não enferrujar, depois de lavar com água e sabão, coloque-a no forno bem quente, ou fogo do fogão para secar. Deixe esfriar e passe uma leve camada de óleo antes de guardá-la – por dentro e por fora.

Numa entrevista, o dr. Lair Ribeiro afirma que a ferritina transferida ao alimento pela panela pode se acumular no organismo aumentando a probabilidade de infartos, principalmente em homens. Para as mulheres em idade fértil, que menstruam e assim liberam o excesso de ferritina, encontram-se protegidas dos infartos, mas essa diferença nas estatisticas se nivela quando a mulher alcança a menopausa, aumentando assim a concentraçao de ferritina no organismo (https://www.youtube.com/watch?v=frxMzY2kOtk).

 

ALUMÍNIO:

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As panelas de alumínio são as mais comuns e as mais baratas. Há estudos que levantam suspeita de que a ingestão de alumínio estaria relacionada com a incidência de Alzheimer e Parkinson.  Átomos de alumínio podem desencadear diferentes processos metabólicos associados a doenças do sistema esquelético, neurológico e hematológico.  Pesquisas mostram que a migração do alumínio é maior em panelas de pressão do que em panelas normais ou em fôrmas de bolo. Na limpeza não utilizar esponja de aço para não liberar mais o alumínio. Se o alimento estiver grudado no fundo da panela, coloque água e ferva.

A ingestão de alumínio em excesso prejudica a absorção de cálcio, magnésio e ferro pelo organismo.

A panela de alumínio não deve ser utilizada para fazer molho de tomate e geléias, pois o meio ácido favorece a migração de alumínio para o alimento. Além disso, não se deve utilizar utensílios de aluminio, pois o atrito entre ambos provoca a liberação de alumínio. Não deixe o alimento esfriar dentro da panela de alumínio e nem armazene o alimento na panela, pois o sal e os ácidos (vinagre, limão) reagem com as substâncias da panela e podem provocar a liberação de substâncias tóxicas.

Há também contra-indicação de utilização da panela de alumínio para pessoas com insuficiência renal.

Para frituras pode ser usada…

 

PANELAS ANTIADERENTES – TEFLON

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Esse é o mais controverso tipo de panela disponível no mercado. Em sua composição estão o ácido perfluorooctanóico (PFOA) e o politetrafluoretileno (PTFE), ambos extremamente problemáticos. O PTFE, quando exposto a altas temperaturas, libera gases tóxicos, como os fluorocarbonos, que causa sintomas similares aos da gripe. Já o PFOA, segundo estudos, está ligado ao desenvolvimento de câncer de rim e fígado, problemas da tireóide, problemas no coraçao e muitas outras complicações.  Essa panela não é indicada para alimentos proteicos (ovo, frango, carne, peixes) pois o contato da proteina com esse material produz aminas triciclicas (cancerígenas). Frituras nesta panela também não são indicados pois pode haver fusão e migração do material para o alimento por conta da temperatura elevada e tempo de cozimento.

Para conservar sua panela por mais tempo, evite o uso de esponja de aço e utensilios de metal (colher, garfo) para mexer os alimentos. Se sua panela antiaderente estiver riscada ou se sua superfície estiver se desprendendo, descarte-a imediatamente.

Não há um tipo de panela perfeita. A escolha deve se basear no tipo de preparação a ser feita e na possibilidade de desprendimento de material toxico nos alimentos. Mas se puder evitar os modelos antiaderentes pois qualquer ranhura na superficie já oferece risco a saúde e as panelas de alumínio, melhor!

Autora: Karen Dykstra Carmona

Referências:

– Inspetor saúde e as panelas. https://www.youtube.com/watch?v=Vsf7ulbTUAE Acesso em: 25 de junho de 2014.

– Você sabe qual a panela ideal para cozinhar uma comida saudável?. Disponível em: http://sandranutricionista.blogspot.com.br/2011/03/voce-sabe-qual-e-panela-ideal-para.html. Acesso em: 25 de junho de 2014.

– A panela pode interferir na qualidade dos alimentos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=l54AMV8zAJo> e <https://www.youtube.com/watch?v=dfaN1NZorO0>. Acesso: 25 de junho de 2014.

– Qual é o melhor tipo de panela? Disponível em: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1335-qual-e-o-melhor-tipo-de-panela.html . Acesso em: 26 de junho de 2014.

– Panela certa é que faz comida boa: conheça alguns materiais e suas aplicações na cozinha. Disponível em: http://semmedida.com/jornal/panela-certa-e-que-faz-comida-boa-conheca-alguns-tipos-e-suas-aplicacoes-na-cozinha/. Acesso em : 26 de junho de 2014.

– Imagens dos sites: <http://semmedida.com/jornal/panela-certa-e-que-faz-comida-boa-conheca-alguns-tipos-e-suas-aplicacoes-na-cozinha/>; e <http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1335-qual-e-o-melhor-tipo-de-panela.html>.

Mastigue e… emagreça?

Quantas vezes você mastiga o alimento??? Ou… nunca pensou nisso??

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Na correria cotidiana, não temos tempo pra mais nada… temos que nos desdobrar, fazer a coisa acontecer, resolver problemas e ainda cuidar das refeições… “Ah, pode ser um lanche rápido, ou mesmo o jantar no sofazão com a TV ligada, pois não dá pra perder as principais notícias, ou aquela novela…” Mas espera ai!! Nessa correria você lembra do que comeu??? E mais, quantas vezes você MASTIGOU???

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Em todo o processo da alimentação, a mastigação tem um papel suuuper importante!!!. A digestão inicia na boca, onde os alimentos são triturados e misturados a enzimas presentes na saliva, tornando o alimento mastigado em uma massa macia ou o “bolo alimentar”. A saliva faz com que o bolo alimentar fique escorregadio, tornando mais fácil de ser engolido. O bolo alimentar chega no estômago, onde o ácido clorídrico é liberado, quebrando moléculas dos alimentos grandes em menores, e  a liquefação do bolo alimentar. Daqui por diante existe todo um processo de absorção dos micronutrientes, sim, eu falei micronutrientes. Voltando ao processo de mastigação… quantas vezes você mastiga seu alimento??? É bom lembrar que o nosso estômago NÂO TEM DENTES!!!

A mastigação inadequada pode levar a uma série de problemas no aparelho digestivo, como gastrite, dispepsias, úlcera, duodenites e doenças de refluxo. Isso porque quando engolimos pedaços grandes e mal mastigados de comida, o estômago tem que fazer um maior esforço para triturá-los e digeri-los.

Se muitas vezes nem prestamos atenção no que estamos engolindo, quanto mais em como degustar os alimentos. A mastigação torna-se automática, acelerada, sem que se perceba os sabores e as texturas do alimento. Aí, a qualidade dos nutrientes e a mastigação ficam capengas. “Alimentos mal mastigados são mal aproveitados pelo organismo”, diz a nutricionista Paula Ribeiro, autora do livro Comer Bem! Como? Para promover uma absorção de nutrientes de forma satisfatória é preciso auxiliar o tubo digestivo a produzir mais enzimas e movimentos intensos. E isso se faz com mastigação adequada e longa. Sem contar que a pressa contribui para o estresse como um todo.

Devemos mastigar o alimento pelo menos de 30 a 50 vezes, isso mesmo de 30 a 50 vezes!!! Claro depende também da textura do alimento, alimentos semi-sólidos, requerem menos tempo de mastigação.

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Mastigar adequadamente é também um grande aliado para a perda de peso. Um dos principais motivos é simplesmente que, quando se come lentamente, come-se menos. A explicação para isso é que mastigar várias vezes e em ritmo lento contribui para que o organismo sinta-se saciado com a ingestão de uma quantidade menor de comida. Saiba que : O nosso organismo leva cerca de 15 a 20 minutos para avisar o cérebro de que está saciado.

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Que tal fazer algumas mudanças em sua casa? Sentar-se à mesa com a família pelo menos uma vez por dia, em um ambiente acolhedor, sem brigas e discussões. As crianças sempre estão muito atentas às ações dos pais…observam o que eles estão comendo, e acabam aumentando o repertório de alimentos, desenvolvendo cada vez mais uma relação saudável com a comida, e mais…MASTIGANDO bem os alimentos!!!

Autora: Iolande Aardoom.

É alergia! Certeza?

ALERGIA ALIMENTAR X INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

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A alergia alimentar ou (hipersensibilidade alimentar) é uma reação indesejável que ocorre após a ingestão de determinados alimentos ou aditivos alimentares. Sempre envolve um mecanismo imunológico, expressando-se através de sintomas muito diversos. A alergia alimentar é, simplificando ao máximo, uma resposta exagerada do organismo à determinada substância presente nos alimentos. As alergias alimentares podem expressar-se como urticárias, dermatites, rinites, sinusites, asma, e até quadros graves como edema de glote e anafilaxia.

Os alimentos mais envolvidos nas alergias: ovo, peixe, farinha de trigo, leite de vaca, soja e crustáceos. As reações graves (anafiláticas) estão, na maior parte das vezes, relacionadas à ingestão de crustáceos, leite de vaca, amendoim, e nozes. O chocolate raramente causa alergia, quando isto acontece, torna-se necessário pesquisar alergia ao leite de vaca ou à soja, usados em sua fabricação.

Os fatores mais envolvidos na alergia alimentares: histórico de alergia na família (a chance dobra se um dos pais tem alergia), a capacidade de certos alimentos de produzir alergia, permeabilidade do sistema digestivo ou falha dos mecanismos de defesa, ao nível do trato gastrointestinal.

A alergia alimentar por leite de vaca, ovo, trigo e soja desaparecem, geralmente, na infância ao contrário da alergia a amendoim, nozes e frutos do mar que podem ser mais duradouras e algumas vezes por toda a vida.

ALERGIA ALIMENTAR IMEDIATA
SINTOMAS MODERADOS:Em geral, as reações afetam a pele, o sistema respiratório e o intestino.Consulte um médico.

–       Rubor, urticária ou irritação vermelha ao redor da boca, língua ou olhos. Pode se espalhar pelo corpo todo.

–       Inchaço moderado, principalmente dos lábios, olhos e rosto.

–       Nariz entupido ou escorrendo, espirros e olhos lacrimejantes.

–       Náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia.

–       Irritação ou coceira na garganta e no interior da boca.

SINTOMAS GRAVES (anafilaxia)Quadro de emergência – BUSQUE SOCORRO.–       Peito chiado ou dificuldade de respirar.

–       Inchaço da boca e da garganta, bloqueando as vias aéreas. Reconhecido pela respiração ruidosa (especialmente ao inspirar) tosse e alteração no choro ou na voz do bebê (se este for caso).

–       Prostração, desarticulação e desmaio.

 

ALERGIA ALIMENTAR TARDIA
Sintomas incluem:–       Dermatite tópica.–       Refluxo.

–       Retardo no crescimento infantil.

–       Inchaço do intestino delgado.

–       Constipação e/ou diarréia.

–       Dor abdominal ao levar o joelho ao peito.

–       Irritação e choro contínuo (bebês e crianças).

A intolerância alimentar é causada pela deficiência ou ausência de alguma enzima digestiva. O exemplo mais comum é a intolerância ao leite de vaca, quando o organismo não produz quantidades suficientes da enzima lactase para a metabolização do açúcar do leite, a lactose. Outro exemplo é a doença celíaca, onde uma pessoa tem uma reação adversa glúten.

Os sintomas são, em sua maioria, gastrintestinais, como náuseas e diarréias, embora sintomas sistêmicos (no corpo todo) possam aparecer em virtude da deterioração da saúde intestinal.

As intolerâncias alimentares, também podem ser confundidos com outros distúrbios digestivos que pode produzir sintomas semelhantes, como a doença inflamatória intestinal, obstrução gastrointestinal ou síndrome do intestino irritável.

Mas como tratar essas alterações? Primeiro é preciso saber a qual tipo de alimento você é alérgico ou tem intolerância.

E como fazer? É simples, existem exames (cutâneos, de sangue e provocação oral) específicos que podem identificar a qual (is) alimento (s) uma pessoa pode ter alergia ou intolerância.

Caso isso não seja possível, o ideal é fazer uma “dieta de exclusão”, onde se exclui da dieta todo alimento que possa estar causando essas reações. Após um período pré-determinado de exclusão, o possível alimento alergênico deve ser reintroduzido para que se possa fazer uma avaliação da ocorrência de qualquer tipo de reação alérgica ou intolerância.

CURIOSIDADE: Os testes de provocação oral garante com mais exatidão o diagnóstico de alergia alimentar. Ele consiste em oferecer o alimento e/ou placebo em doses crescentes e regulares, sob supervisão médica, com o monitoramento concomitante das possíveis reações clinicas.

Uma vez estabelecido o diagnóstico de alergia alimentar, a única terapia comprovadamente eficaz é a exclusão do alérgeno. O paciente e toda a família, devem ser educados e informados detalhadamente sobre como garantir de fato a exclusão do alérgeno alimentar (p. ex: leitura de rótulos), evitar situações de risco (p. ex: alimentação em aniversários, festas e buffets), reconhecer os sintomas e instituir o tratamento precoce de possíveis reações anafiláticas. O tratamento medicamentoso pode ser realizado com várias drogas.

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http://www.data4good.com.br/tag/alergia-alimentar/

Autoras: Iolande Aardoom e Karen Dykstra Carmona

Referências:

PASCHOAL, V.; NAVES A.; FONSECA, A.B.P.B.L. Nutrição Clinica Funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo. Editora Valéria Paschoal Ltda., 2007

KARMEL, A. O livro Essencial da Alimentação Infantil. Tradução Elenice Barbosa de Araujo. Sao Paulo: Publifolha, 2010.

WEFFORT , V.S. Alergia Alimentar. Disponível em: http://www.somape.com.br/ALERGIA%20%20ALIMENTAR%202010.pdf. Acesso em: 22 de maio de 2014.

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– www.bambuchuveroso.com.br

Por que o plástico (BPA) e o micro-ondas me incomodam?

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Na busca de um copo de transição mais apropriado para meu filho passei algumas horas numa loja de produtos infantis,  examinando o rótulo deles… Gostaria de algo prático, que pudesse ser colocado diretamente no micro-ondas para aquecer o leite. Para minha surpresa, a maioria deles NÃO PODE SER LEVADO AO MICRO-ONDAS, inclusive MAMADEIRAS.

Claro que atualmente o selo BPA free deve ser essencial no momento da escolha, mas sempre relacionei essa informação com a  possibilidade de colocar o copo/mamadeira no micro-ondas… E lá se foram 2 anos esquentando a mamadeira diretamente no micro-ondas. Aff!

No site da Nuk (http://www.nuk.com.br/faq.asp) por exemplo, não há indicação de nenhum produto (BPA free) da marca para uso direto no micro-ondas, tampouco na maquina de lavar louças… “…com mamadeiras de plásticos (PP) há o risco de que o material seja afetado ou ainda seja deformado”.

Voltando a minha pesquisa na loja… encontrei somente 1 copo que permitia o uso no micro-ondas. Origem tailandesa (ou algo do tipo) e sem o selo do Inmetro… Achei meio duvidoso e preferi comprar marca conhecida e adaptar nossa rotina, aquecendo o leite no micro-ondas em jarra de vidro!

Bem, para esclarecer o tal BPA free… é uma substância usada na produção de policarbonato (plástico) e em vernizes epóxi, que proporciona transparência, resistência mecânica e resistência a altas temperaturas. E por este motivo, o policarbonato era utilizado para a fabricação de mamadeiras e copos infantis. Atualmente ainda é utilizado para garrafões retornáveis (20 litros) de água mineral, além de outras embalagens e utensílios. O Bisfenol A (BPA) está presente, também, em revestimento de latas de molhos e conservas.

A preocupação com a migração do material para o alimento surgiu com alguns estudos de toxicidade sobre desenvolvimento e sobre reprodução mas que somente apresentam problemas em doses elevadas, quando apresentam; alguns poucos estudos mostraram associação de desfechos emergentes (como desenvolvimento neurológico específico ao sexo, ansiedade, mudanças pré-neoplásicas nas glândulas mamárias e próstata de ratos e parâmetros visuais do esperma) com doses mais baixas de BPA. Segundo os especialistas, devido à considerável incerteza relacionada com a validade e relevância destas observações referentes a baixas doses de BPA seria prematuro afirmar que estas avaliações fornecem uma estimativa realista do risco à saúde humana. No entanto, estes resultados devem orientar estudos a fim de reduzir as incertezas existentes.

“Por precaução, alguns países, inclusive o Brasil, optaram por proibir a importação e fabricação de mamadeiras que contenham Bisfenol A, considerando a maior exposição e susceptibilidade dos indivíduos usuários deste produto. Esta proibição está vigente desde janeiro de 2012 e foi feita por meio da Resolução RDC n. 41/2011. Assim, mamadeiras em policarbonato não podem ser comercializadas no Brasil” (ANVISA).

DICA:

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Para identificar se um plástico contém em sua composição o Bisfenol A, verifique a embalagem, geralmente no fundo, onde aparece a sua composição, o símbolo de reciclagem e um número (de 3, 6 e 7 –  são os plásticos com maior probabilidade de liberarem substancias nos alimentos e líquidos quando aquecidos). Neste caso, evite aquecer o alimento ou liquido neste recipiente… prefira sempre o vidro!!

O plástico está tão presente na nossa rotina (garrafas de sucos e refris, potes de armazenamento, copos e pratos para festa, talheres e etc…) que quando puder evitar o contato, especialmente  das crianças… faça isso!!

Autora: Karen Dykstra Carmona

 

 

–       Fonte: Site da ANVISA: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/alimentos/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwMDMydnA093Uz8z00B_A3cvA_2CbEdFADQgSKI!/?1dmy&urile=wcm%3Apath%3A/anvisa+portal/anvisa/inicio/alimentos/publicacao+alimentos/bisfenol+a. Acesso: 20 de maio de 2014.

– Imagens:

1) Blog Tabernaculonet. Disponível em: www.tabernaculonet.com.br. Acesso em: 20 de maio de 2014.

2) Bisfenol A, el enemigo que guarda tu comida. Ana Munix. Disponível em: <megustaestarbien.com>. Acesso: 20 de maio de 2014.

O QUE É QUE A BANANA VERDE TEM??

Vitaminas, minerais, carboidratos… Tem uma qualidade nutricional impressionante!!!

Você viu na escala Bristol (no post – Antes de puxar a descarga) que seu intestino não anda muito bem… Então voltou a consumir mais água, vegetais, frutas, etc… mas para recuperar ainda mais a saúde do seu intestino, que tal uma receita muito simples e barata de biomassa?

A biomassa é feita da polpa da banana verde cozida, apresentando alto conteúdo de amido resistente, que é parecida ao da fibra alimentar. Essa fibra serve como uma fonte de energia para a produção de bactérias benéficas do nosso intestino. Sabemos que no nosso intestino temos a flora intestinal, que é o grupo de bactérias que vivem no intestino, auxiliando em vários processos, como a digestão e absorção de alimentos, também atuando na barreira de outras doenças. Essas bactérias são responsáveis pelo equilíbrio da microbiota intestinal e são chamados de probióticos. Encontrada também na banana verde.

Desta forma, o consumo de banana verde auxilia na função intestinal , atuando na prevenção e tratamento de quadros como diarréia e constipação, além de prevenir o desenvolvimento de doenças como o câncer de intestino.

A banana verde na forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos como a biomassa e a farinha de banana verde, que são utilizadas para a confecção de bolos, brigadeiros, biscoitos, pães e outras massas como sorvete. Além disso, você pode adicionar a biomassa da banana verde em sucos de frutas e vitaminas. Também é uma alternativa saudável como espessante de molhos, já que não altera o sabor da preparação.

O preparo da banana verde é simples e pode ser feito em casa. Veja como preparar a biomassa:

RECEITA DE BIOMASSA

Ingredientes:

1 cacho de banana VERDE

Água

1 limão

Modo de fazer:

Em uma panela de pressão, coloque água até a metade e deixe ferver.

Quando chegar ao ponto de fervura, coloque as bananas com casca higienizadas, tomando o cuidado para nenhuma parte da polpa estar aparecendo.

Assim que a panela começar a fazer pressão, espere mais dez minutos e desligue o fogo.

Não acelere o processo de resfriamento da panela, como, por exemplo, colocá-la sob água fria. Deixe esfriar naturalmente.

Após o esfriamento e, saída de toda pressão, tire as cascas da banana e bata a polpa no liquidificar ou em uma centrífuga até virar uma pasta.

É essencial que a polpa seja liquidificada ainda quente, caso contrário ela irá endurecer e não vamos conseguir o ponto de pasta.

Acrescente gotas de limão para não escurecer a biomassa.

VALIDADE:

Na geladeira ela possui validade de uma semana.

Caso opte por congelar, escolha embalagens de vidro temperado ou forminhas de gelo de silicone. No freezer possui validade de três meses.

OBS: Sabe aquele suco verde de todos os dias… detox de couve?? Que tal adicionar também a banana verde? Bem interessante!!

Autora: nutri Iolande Aardoom

Antes de puxar a descarga…

Há alguns anos atrás Diego e eu (mais alguns amigos) fomos até São Paulo prestigiar o casamento de um casal amigo nosso. Recordo-me bem que a noiva ao me apresentar para a mãe disse: “mãe, essa é a minha amiga do cocô!”. Imediatamente entrei na brincadeira: “muito prazer, meu nome é Karen – e o seu cocô, bóia ou afunda?” kkkk Acho q toda boa conversa sempre acabava na gente falando em m#*&@… Literalmente!! kkkk

Brincadeira a parte, a sua saúde pode ser avaliada pelo formato, tamanho, cor, peso e cheiro do seu coco, ou fezes, ou bolo fecal… como quiser chamar! rs

E então, você observa seu cocô antes de puxar a descarga??

Sabemos que o intestino é o maior órgão endócrino do nosso organismo. E é através dele que acontece a absorção de nutrientes e água. Ele está divido em duas partes: delgado e grosso. No primeiro é onde ocorre a absorção da grande maioria dos nutrientes. No segundo, ocorre a absorção da maior parte da água utilizada durante o processo de digestão. A absorção da água pelo intestino grosso é a responsável pela consistência firme das fezes.

Sua alimentação é desregrada, você é sedentário (a), faz ingestão de pouco líquido, ignora o chamado do intestino em ambientes sociais (principalmente as mulheres), entre outros fatores, explicam, e muito, por que tantas pessoas se queixam dos denominados problemas intestinais!!!

A caracterização das fezes pode ser bastante útil. Por exemplo, a relação entre o tipo de dieta e o hábito intestinal e, por consequência, a forma das fezes.  O formato das fezes se modifica em várias doenças intestinais como, por exemplo, as diarreias infecciosas, colites, constipação intestinal, incontinência anal, síndrome do intestino irritável…e assim por diante.

Mas como são formadas as fezes?

• ÁGUA: é seu principal constituinte, correspondendo até 75% do volume das fezes, daí a importância da ingestão de água.

• BACTÉRIAS: que são responsáveis pela fermentação dos alimentos e causam os gases e o mau odor das fezes.

• MATERIAIS NÃO DIGERIDOS: como as fibras, o sal, grãos não mastigados, celulose e muco intestinal.

E como posso avaliar a minha saúde intestinal?

A Escala de Bristol tem sido reconhecida pela literatura científica como instrumento valioso na avaliação das doenças intestinais.

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Tipo 1: É aquele que bóia, indicando que sua alimentação é pobre em fibras e água. Aumente a ingestão de água, sucos, chás, frutas com casca e bagaço, verduras, linhaça, granola, aveia, quinoa e cereais integrais. Evite carnes vermelhas, farinhas brancas, açúcares e laticínios.

Tipo 2: Este tipo indica que as fezes permaneceram por muito tempo no cólon (transito lento), além disso há deficiência também de água e fibras. Assim como no tipo 1, você deve aumentar a ingestão de água, sucos, chás, frutas, legumes e verduras, além dos cereais integrais.

Tipo 3: Indica que o bolo fecal ainda está um pouco seco. Aumente a ingestão de líquidos e água.

Tipo 4: Parabéns! Seu trânsito intestinal está ótimo. As fezes passam com facilidade e não causam desconfortos!!

Tipo 5: Indica que seu bolo fecal está se movendo mais rápido que o normal. Isto pode levar a carências nutricionais e desidratação. Aumente a quantidade de fibras solúveis provenientes dos legumes cozidos, grãos, aveia, cevada e frutas. O uso de probióticos pode auxiliar a regular o seu trânsito intestinal, mas deve ser feito com prescrição do nutricionista.

Tipo 6: Indicador de trânsito intestinal muito rápido. Significa que a água foi mal reabsorvida e também pode causar carências nutricionais e desidratação. Além disso, pode ser um sinal de intolerâncias alimentares e/ou um desequilíbrio na flora bacteriana intestinal. Evite frutas e legumes crus, prefira os cozidos. Um acompanhamento nutricional com utilização de probióticos pode ser benéfico, mas exames devem ser realizados para descartar qualquer patologia como alergias ou intolerância alimentar.

Tipo 7: Provavelmente é resultado de uma infecção. Você deve procurar um médico para fazer um diagnóstico. Tenha uma alimentação leve, sem gorduras, frituras, açúcares e laticínios. Consuma alimentos cozidos, caldos, sopas, líquidos, e água para hidratar.

Autoras: Iolande Aardoom e Karen Dykstra Carmona

Referências:

MARTINEZ, A.P; AZEVEDO, G. R. Tradução, adaptação cultural e validação da Bristol Stool Form Scale para a população brasileira. Revista Latino-Am. Enfermagem, v..20 n..3, maio/junho 2012.