Mastigue e… emagreça?

Quantas vezes você mastiga o alimento??? Ou… nunca pensou nisso??

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Na correria cotidiana, não temos tempo pra mais nada… temos que nos desdobrar, fazer a coisa acontecer, resolver problemas e ainda cuidar das refeições… “Ah, pode ser um lanche rápido, ou mesmo o jantar no sofazão com a TV ligada, pois não dá pra perder as principais notícias, ou aquela novela…” Mas espera ai!! Nessa correria você lembra do que comeu??? E mais, quantas vezes você MASTIGOU???

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Em todo o processo da alimentação, a mastigação tem um papel suuuper importante!!!. A digestão inicia na boca, onde os alimentos são triturados e misturados a enzimas presentes na saliva, tornando o alimento mastigado em uma massa macia ou o “bolo alimentar”. A saliva faz com que o bolo alimentar fique escorregadio, tornando mais fácil de ser engolido. O bolo alimentar chega no estômago, onde o ácido clorídrico é liberado, quebrando moléculas dos alimentos grandes em menores, e  a liquefação do bolo alimentar. Daqui por diante existe todo um processo de absorção dos micronutrientes, sim, eu falei micronutrientes. Voltando ao processo de mastigação… quantas vezes você mastiga seu alimento??? É bom lembrar que o nosso estômago NÂO TEM DENTES!!!

A mastigação inadequada pode levar a uma série de problemas no aparelho digestivo, como gastrite, dispepsias, úlcera, duodenites e doenças de refluxo. Isso porque quando engolimos pedaços grandes e mal mastigados de comida, o estômago tem que fazer um maior esforço para triturá-los e digeri-los.

Se muitas vezes nem prestamos atenção no que estamos engolindo, quanto mais em como degustar os alimentos. A mastigação torna-se automática, acelerada, sem que se perceba os sabores e as texturas do alimento. Aí, a qualidade dos nutrientes e a mastigação ficam capengas. “Alimentos mal mastigados são mal aproveitados pelo organismo”, diz a nutricionista Paula Ribeiro, autora do livro Comer Bem! Como? Para promover uma absorção de nutrientes de forma satisfatória é preciso auxiliar o tubo digestivo a produzir mais enzimas e movimentos intensos. E isso se faz com mastigação adequada e longa. Sem contar que a pressa contribui para o estresse como um todo.

Devemos mastigar o alimento pelo menos de 30 a 50 vezes, isso mesmo de 30 a 50 vezes!!! Claro depende também da textura do alimento, alimentos semi-sólidos, requerem menos tempo de mastigação.

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Mastigar adequadamente é também um grande aliado para a perda de peso. Um dos principais motivos é simplesmente que, quando se come lentamente, come-se menos. A explicação para isso é que mastigar várias vezes e em ritmo lento contribui para que o organismo sinta-se saciado com a ingestão de uma quantidade menor de comida. Saiba que : O nosso organismo leva cerca de 15 a 20 minutos para avisar o cérebro de que está saciado.

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Que tal fazer algumas mudanças em sua casa? Sentar-se à mesa com a família pelo menos uma vez por dia, em um ambiente acolhedor, sem brigas e discussões. As crianças sempre estão muito atentas às ações dos pais…observam o que eles estão comendo, e acabam aumentando o repertório de alimentos, desenvolvendo cada vez mais uma relação saudável com a comida, e mais…MASTIGANDO bem os alimentos!!!

Autora: Iolande Aardoom.

MANDIOQUEIJO

Recentemente entrei num grupo do facebook que tem como membros mães e pais com filhos que sofrem de alergia a proteína do leite de vaca (APLV).

Muitas dessas crianças sofrem com alergia também a soja e ovo. Enfim, difícil pensar em receitas que excluem esses ingredientes e especialmente os traços de leite e soja.

Achei interessante a criatividade com que algumas mães elaboram receitas e compartilham  neste grupo. E uma destas receitas me chamou a atenção… o mandioqueijo. Substitui o queijo em diversas receitas e dizem ser muito saboroso. Em breve farei um teste da receita, mas enquanto isso, segue a receita pra quem precisar ou se interessar:

Mandioqueijo

3 xícaras  (chá) purê de mandioca

2 xícaras (chá) água do cozimento da mandioca

1 xícara de polvilho doce

1 xícara de polvilho azedo

1/2 xícara de azeite

1 colher (chá) sal

Suco de 1/2 limão

Orégano ou outra erva que agradar

Bater tudo no liquidificador, até ficar pastoso. Levar ao fogo por mais ou menos 8 minutos mexendo sempre sem ferver. Coloque em um recipiente que dê formato de queijo, leve a geladeira.

O uso desse queijo é ideal para fazer pizzas, tortas, panquecas… Tudo que precise aquecer.

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Receita fornecida por Regiane Carvalho de Souza!

 

Autora: Karen Dykstra Carmona

 

Imagens:

– Pratos e quitutes: mandioqueijo. Disponível em: pratosequitutes.blogspot.com

É alergia! Certeza?

ALERGIA ALIMENTAR X INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

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A alergia alimentar ou (hipersensibilidade alimentar) é uma reação indesejável que ocorre após a ingestão de determinados alimentos ou aditivos alimentares. Sempre envolve um mecanismo imunológico, expressando-se através de sintomas muito diversos. A alergia alimentar é, simplificando ao máximo, uma resposta exagerada do organismo à determinada substância presente nos alimentos. As alergias alimentares podem expressar-se como urticárias, dermatites, rinites, sinusites, asma, e até quadros graves como edema de glote e anafilaxia.

Os alimentos mais envolvidos nas alergias: ovo, peixe, farinha de trigo, leite de vaca, soja e crustáceos. As reações graves (anafiláticas) estão, na maior parte das vezes, relacionadas à ingestão de crustáceos, leite de vaca, amendoim, e nozes. O chocolate raramente causa alergia, quando isto acontece, torna-se necessário pesquisar alergia ao leite de vaca ou à soja, usados em sua fabricação.

Os fatores mais envolvidos na alergia alimentares: histórico de alergia na família (a chance dobra se um dos pais tem alergia), a capacidade de certos alimentos de produzir alergia, permeabilidade do sistema digestivo ou falha dos mecanismos de defesa, ao nível do trato gastrointestinal.

A alergia alimentar por leite de vaca, ovo, trigo e soja desaparecem, geralmente, na infância ao contrário da alergia a amendoim, nozes e frutos do mar que podem ser mais duradouras e algumas vezes por toda a vida.

ALERGIA ALIMENTAR IMEDIATA
SINTOMAS MODERADOS:Em geral, as reações afetam a pele, o sistema respiratório e o intestino.Consulte um médico.

–       Rubor, urticária ou irritação vermelha ao redor da boca, língua ou olhos. Pode se espalhar pelo corpo todo.

–       Inchaço moderado, principalmente dos lábios, olhos e rosto.

–       Nariz entupido ou escorrendo, espirros e olhos lacrimejantes.

–       Náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia.

–       Irritação ou coceira na garganta e no interior da boca.

SINTOMAS GRAVES (anafilaxia)Quadro de emergência – BUSQUE SOCORRO.–       Peito chiado ou dificuldade de respirar.

–       Inchaço da boca e da garganta, bloqueando as vias aéreas. Reconhecido pela respiração ruidosa (especialmente ao inspirar) tosse e alteração no choro ou na voz do bebê (se este for caso).

–       Prostração, desarticulação e desmaio.

 

ALERGIA ALIMENTAR TARDIA
Sintomas incluem:–       Dermatite tópica.–       Refluxo.

–       Retardo no crescimento infantil.

–       Inchaço do intestino delgado.

–       Constipação e/ou diarréia.

–       Dor abdominal ao levar o joelho ao peito.

–       Irritação e choro contínuo (bebês e crianças).

A intolerância alimentar é causada pela deficiência ou ausência de alguma enzima digestiva. O exemplo mais comum é a intolerância ao leite de vaca, quando o organismo não produz quantidades suficientes da enzima lactase para a metabolização do açúcar do leite, a lactose. Outro exemplo é a doença celíaca, onde uma pessoa tem uma reação adversa glúten.

Os sintomas são, em sua maioria, gastrintestinais, como náuseas e diarréias, embora sintomas sistêmicos (no corpo todo) possam aparecer em virtude da deterioração da saúde intestinal.

As intolerâncias alimentares, também podem ser confundidos com outros distúrbios digestivos que pode produzir sintomas semelhantes, como a doença inflamatória intestinal, obstrução gastrointestinal ou síndrome do intestino irritável.

Mas como tratar essas alterações? Primeiro é preciso saber a qual tipo de alimento você é alérgico ou tem intolerância.

E como fazer? É simples, existem exames (cutâneos, de sangue e provocação oral) específicos que podem identificar a qual (is) alimento (s) uma pessoa pode ter alergia ou intolerância.

Caso isso não seja possível, o ideal é fazer uma “dieta de exclusão”, onde se exclui da dieta todo alimento que possa estar causando essas reações. Após um período pré-determinado de exclusão, o possível alimento alergênico deve ser reintroduzido para que se possa fazer uma avaliação da ocorrência de qualquer tipo de reação alérgica ou intolerância.

CURIOSIDADE: Os testes de provocação oral garante com mais exatidão o diagnóstico de alergia alimentar. Ele consiste em oferecer o alimento e/ou placebo em doses crescentes e regulares, sob supervisão médica, com o monitoramento concomitante das possíveis reações clinicas.

Uma vez estabelecido o diagnóstico de alergia alimentar, a única terapia comprovadamente eficaz é a exclusão do alérgeno. O paciente e toda a família, devem ser educados e informados detalhadamente sobre como garantir de fato a exclusão do alérgeno alimentar (p. ex: leitura de rótulos), evitar situações de risco (p. ex: alimentação em aniversários, festas e buffets), reconhecer os sintomas e instituir o tratamento precoce de possíveis reações anafiláticas. O tratamento medicamentoso pode ser realizado com várias drogas.

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http://www.data4good.com.br/tag/alergia-alimentar/

Autoras: Iolande Aardoom e Karen Dykstra Carmona

Referências:

PASCHOAL, V.; NAVES A.; FONSECA, A.B.P.B.L. Nutrição Clinica Funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo. Editora Valéria Paschoal Ltda., 2007

KARMEL, A. O livro Essencial da Alimentação Infantil. Tradução Elenice Barbosa de Araujo. Sao Paulo: Publifolha, 2010.

WEFFORT , V.S. Alergia Alimentar. Disponível em: http://www.somape.com.br/ALERGIA%20%20ALIMENTAR%202010.pdf. Acesso em: 22 de maio de 2014.

Imagem:

– www.bambuchuveroso.com.br

Por que o plástico (BPA) e o micro-ondas me incomodam?

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Na busca de um copo de transição mais apropriado para meu filho passei algumas horas numa loja de produtos infantis,  examinando o rótulo deles… Gostaria de algo prático, que pudesse ser colocado diretamente no micro-ondas para aquecer o leite. Para minha surpresa, a maioria deles NÃO PODE SER LEVADO AO MICRO-ONDAS, inclusive MAMADEIRAS.

Claro que atualmente o selo BPA free deve ser essencial no momento da escolha, mas sempre relacionei essa informação com a  possibilidade de colocar o copo/mamadeira no micro-ondas… E lá se foram 2 anos esquentando a mamadeira diretamente no micro-ondas. Aff!

No site da Nuk (http://www.nuk.com.br/faq.asp) por exemplo, não há indicação de nenhum produto (BPA free) da marca para uso direto no micro-ondas, tampouco na maquina de lavar louças… “…com mamadeiras de plásticos (PP) há o risco de que o material seja afetado ou ainda seja deformado”.

Voltando a minha pesquisa na loja… encontrei somente 1 copo que permitia o uso no micro-ondas. Origem tailandesa (ou algo do tipo) e sem o selo do Inmetro… Achei meio duvidoso e preferi comprar marca conhecida e adaptar nossa rotina, aquecendo o leite no micro-ondas em jarra de vidro!

Bem, para esclarecer o tal BPA free… é uma substância usada na produção de policarbonato (plástico) e em vernizes epóxi, que proporciona transparência, resistência mecânica e resistência a altas temperaturas. E por este motivo, o policarbonato era utilizado para a fabricação de mamadeiras e copos infantis. Atualmente ainda é utilizado para garrafões retornáveis (20 litros) de água mineral, além de outras embalagens e utensílios. O Bisfenol A (BPA) está presente, também, em revestimento de latas de molhos e conservas.

A preocupação com a migração do material para o alimento surgiu com alguns estudos de toxicidade sobre desenvolvimento e sobre reprodução mas que somente apresentam problemas em doses elevadas, quando apresentam; alguns poucos estudos mostraram associação de desfechos emergentes (como desenvolvimento neurológico específico ao sexo, ansiedade, mudanças pré-neoplásicas nas glândulas mamárias e próstata de ratos e parâmetros visuais do esperma) com doses mais baixas de BPA. Segundo os especialistas, devido à considerável incerteza relacionada com a validade e relevância destas observações referentes a baixas doses de BPA seria prematuro afirmar que estas avaliações fornecem uma estimativa realista do risco à saúde humana. No entanto, estes resultados devem orientar estudos a fim de reduzir as incertezas existentes.

“Por precaução, alguns países, inclusive o Brasil, optaram por proibir a importação e fabricação de mamadeiras que contenham Bisfenol A, considerando a maior exposição e susceptibilidade dos indivíduos usuários deste produto. Esta proibição está vigente desde janeiro de 2012 e foi feita por meio da Resolução RDC n. 41/2011. Assim, mamadeiras em policarbonato não podem ser comercializadas no Brasil” (ANVISA).

DICA:

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Para identificar se um plástico contém em sua composição o Bisfenol A, verifique a embalagem, geralmente no fundo, onde aparece a sua composição, o símbolo de reciclagem e um número (de 3, 6 e 7 –  são os plásticos com maior probabilidade de liberarem substancias nos alimentos e líquidos quando aquecidos). Neste caso, evite aquecer o alimento ou liquido neste recipiente… prefira sempre o vidro!!

O plástico está tão presente na nossa rotina (garrafas de sucos e refris, potes de armazenamento, copos e pratos para festa, talheres e etc…) que quando puder evitar o contato, especialmente  das crianças… faça isso!!

Autora: Karen Dykstra Carmona

 

 

–       Fonte: Site da ANVISA: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/alimentos/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwMDMydnA093Uz8z00B_A3cvA_2CbEdFADQgSKI!/?1dmy&urile=wcm%3Apath%3A/anvisa+portal/anvisa/inicio/alimentos/publicacao+alimentos/bisfenol+a. Acesso: 20 de maio de 2014.

– Imagens:

1) Blog Tabernaculonet. Disponível em: www.tabernaculonet.com.br. Acesso em: 20 de maio de 2014.

2) Bisfenol A, el enemigo que guarda tu comida. Ana Munix. Disponível em: <megustaestarbien.com>. Acesso: 20 de maio de 2014.

O QUE É QUE A BANANA VERDE TEM??

Vitaminas, minerais, carboidratos… Tem uma qualidade nutricional impressionante!!!

Você viu na escala Bristol (no post – Antes de puxar a descarga) que seu intestino não anda muito bem… Então voltou a consumir mais água, vegetais, frutas, etc… mas para recuperar ainda mais a saúde do seu intestino, que tal uma receita muito simples e barata de biomassa?

A biomassa é feita da polpa da banana verde cozida, apresentando alto conteúdo de amido resistente, que é parecida ao da fibra alimentar. Essa fibra serve como uma fonte de energia para a produção de bactérias benéficas do nosso intestino. Sabemos que no nosso intestino temos a flora intestinal, que é o grupo de bactérias que vivem no intestino, auxiliando em vários processos, como a digestão e absorção de alimentos, também atuando na barreira de outras doenças. Essas bactérias são responsáveis pelo equilíbrio da microbiota intestinal e são chamados de probióticos. Encontrada também na banana verde.

Desta forma, o consumo de banana verde auxilia na função intestinal , atuando na prevenção e tratamento de quadros como diarréia e constipação, além de prevenir o desenvolvimento de doenças como o câncer de intestino.

A banana verde na forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos como a biomassa e a farinha de banana verde, que são utilizadas para a confecção de bolos, brigadeiros, biscoitos, pães e outras massas como sorvete. Além disso, você pode adicionar a biomassa da banana verde em sucos de frutas e vitaminas. Também é uma alternativa saudável como espessante de molhos, já que não altera o sabor da preparação.

O preparo da banana verde é simples e pode ser feito em casa. Veja como preparar a biomassa:

RECEITA DE BIOMASSA

Ingredientes:

1 cacho de banana VERDE

Água

1 limão

Modo de fazer:

Em uma panela de pressão, coloque água até a metade e deixe ferver.

Quando chegar ao ponto de fervura, coloque as bananas com casca higienizadas, tomando o cuidado para nenhuma parte da polpa estar aparecendo.

Assim que a panela começar a fazer pressão, espere mais dez minutos e desligue o fogo.

Não acelere o processo de resfriamento da panela, como, por exemplo, colocá-la sob água fria. Deixe esfriar naturalmente.

Após o esfriamento e, saída de toda pressão, tire as cascas da banana e bata a polpa no liquidificar ou em uma centrífuga até virar uma pasta.

É essencial que a polpa seja liquidificada ainda quente, caso contrário ela irá endurecer e não vamos conseguir o ponto de pasta.

Acrescente gotas de limão para não escurecer a biomassa.

VALIDADE:

Na geladeira ela possui validade de uma semana.

Caso opte por congelar, escolha embalagens de vidro temperado ou forminhas de gelo de silicone. No freezer possui validade de três meses.

OBS: Sabe aquele suco verde de todos os dias… detox de couve?? Que tal adicionar também a banana verde? Bem interessante!!

Autora: nutri Iolande Aardoom

Antes de puxar a descarga…

Há alguns anos atrás Diego e eu (mais alguns amigos) fomos até São Paulo prestigiar o casamento de um casal amigo nosso. Recordo-me bem que a noiva ao me apresentar para a mãe disse: “mãe, essa é a minha amiga do cocô!”. Imediatamente entrei na brincadeira: “muito prazer, meu nome é Karen – e o seu cocô, bóia ou afunda?” kkkk Acho q toda boa conversa sempre acabava na gente falando em m#*&@… Literalmente!! kkkk

Brincadeira a parte, a sua saúde pode ser avaliada pelo formato, tamanho, cor, peso e cheiro do seu coco, ou fezes, ou bolo fecal… como quiser chamar! rs

E então, você observa seu cocô antes de puxar a descarga??

Sabemos que o intestino é o maior órgão endócrino do nosso organismo. E é através dele que acontece a absorção de nutrientes e água. Ele está divido em duas partes: delgado e grosso. No primeiro é onde ocorre a absorção da grande maioria dos nutrientes. No segundo, ocorre a absorção da maior parte da água utilizada durante o processo de digestão. A absorção da água pelo intestino grosso é a responsável pela consistência firme das fezes.

Sua alimentação é desregrada, você é sedentário (a), faz ingestão de pouco líquido, ignora o chamado do intestino em ambientes sociais (principalmente as mulheres), entre outros fatores, explicam, e muito, por que tantas pessoas se queixam dos denominados problemas intestinais!!!

A caracterização das fezes pode ser bastante útil. Por exemplo, a relação entre o tipo de dieta e o hábito intestinal e, por consequência, a forma das fezes.  O formato das fezes se modifica em várias doenças intestinais como, por exemplo, as diarreias infecciosas, colites, constipação intestinal, incontinência anal, síndrome do intestino irritável…e assim por diante.

Mas como são formadas as fezes?

• ÁGUA: é seu principal constituinte, correspondendo até 75% do volume das fezes, daí a importância da ingestão de água.

• BACTÉRIAS: que são responsáveis pela fermentação dos alimentos e causam os gases e o mau odor das fezes.

• MATERIAIS NÃO DIGERIDOS: como as fibras, o sal, grãos não mastigados, celulose e muco intestinal.

E como posso avaliar a minha saúde intestinal?

A Escala de Bristol tem sido reconhecida pela literatura científica como instrumento valioso na avaliação das doenças intestinais.

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Tipo 1: É aquele que bóia, indicando que sua alimentação é pobre em fibras e água. Aumente a ingestão de água, sucos, chás, frutas com casca e bagaço, verduras, linhaça, granola, aveia, quinoa e cereais integrais. Evite carnes vermelhas, farinhas brancas, açúcares e laticínios.

Tipo 2: Este tipo indica que as fezes permaneceram por muito tempo no cólon (transito lento), além disso há deficiência também de água e fibras. Assim como no tipo 1, você deve aumentar a ingestão de água, sucos, chás, frutas, legumes e verduras, além dos cereais integrais.

Tipo 3: Indica que o bolo fecal ainda está um pouco seco. Aumente a ingestão de líquidos e água.

Tipo 4: Parabéns! Seu trânsito intestinal está ótimo. As fezes passam com facilidade e não causam desconfortos!!

Tipo 5: Indica que seu bolo fecal está se movendo mais rápido que o normal. Isto pode levar a carências nutricionais e desidratação. Aumente a quantidade de fibras solúveis provenientes dos legumes cozidos, grãos, aveia, cevada e frutas. O uso de probióticos pode auxiliar a regular o seu trânsito intestinal, mas deve ser feito com prescrição do nutricionista.

Tipo 6: Indicador de trânsito intestinal muito rápido. Significa que a água foi mal reabsorvida e também pode causar carências nutricionais e desidratação. Além disso, pode ser um sinal de intolerâncias alimentares e/ou um desequilíbrio na flora bacteriana intestinal. Evite frutas e legumes crus, prefira os cozidos. Um acompanhamento nutricional com utilização de probióticos pode ser benéfico, mas exames devem ser realizados para descartar qualquer patologia como alergias ou intolerância alimentar.

Tipo 7: Provavelmente é resultado de uma infecção. Você deve procurar um médico para fazer um diagnóstico. Tenha uma alimentação leve, sem gorduras, frituras, açúcares e laticínios. Consuma alimentos cozidos, caldos, sopas, líquidos, e água para hidratar.

Autoras: Iolande Aardoom e Karen Dykstra Carmona

Referências:

MARTINEZ, A.P; AZEVEDO, G. R. Tradução, adaptação cultural e validação da Bristol Stool Form Scale para a população brasileira. Revista Latino-Am. Enfermagem, v..20 n..3, maio/junho 2012.

Receita de Pão de Beterraba

Esta é uma adaptação da receita da panificadora Britania

Ingredientes para pães de 900g

1 1/3 copo de leite com 2 ovos (colocar no recipiente primeiramente os ovos e completar com leite)

1 ½ colheres (sopa) de margarina

1 ½ colher  (chá) de sal

2 colheres (sopa) de açúcar

1 copo de beterraba cozida e amassada (eu passo no processador 1 ½ beterrabas)

2 copos de farinha de trigo especial

1 ½ copo de farinha integral

½ copo de linhaça marrom, linhaça dourada e gergelim

½ copo de aveia em flocos finos

2 ½ colheres (chá) de fermento

Modo de preparo:

  1. Retirar a forma de assar de dentro da panificadora.
  2. Adicionar todos os ingredientes na ordem acima.
  3. Recolocar a forma de assar na panificadora.
  4. Escolha o ciclo 8 (MASSA).
  5. Fechar a tampa e observar a massa durante os 20 minutos em que está sendo sovada. No início a massa parecerá muito úmida mas por volta dos 10 minutos em que iniciou-se o ciclo, verifique com os dedos, apertando a massa, se esta está muito grudenta. Vá adicionando farinha aos poucos, até que a massa fique macia e úmida, porem não pegajosa. Passados os 20 minutos de sova da massa, deixe-a descansar o restante do programa na máquina.
  6. Após o bip, retire a massa colocando-a numa superfície enfarinhada.
  7. Com o auxílio de uma balança, porcione a massa para fazer os pãezinhos. Geralmente faço os pãezinhos de 40g.
  8. Faça as bolinhas e deixe crescer por mais uns 20 minutos. DICA: (essa aprendi com minha mãezinha) – Ferva aproximadamente 1 litro de agua e coloque numa forma dentro do forno enquanto deixa o pão crescendo junto no forno…
  9. Quando estiver crescido, asse no forno por aproximadamente 20 minutos a uma temperatura de 190°C (a temperatura e tempo variam de acordo com o forno).
  10. Os pães estarão prontos quando estiverem dourados e se bater neles o som parece oco.

Rendimento: aproximadamente 29 pães de 40g.

colagem beterraba certo

IMPORTANTE: Esse pãozinho fica uma delícia e pode ser congelado. Quando quiser um pãozinho, retire com 10 minutos de antecedência ou descongele por 15 segundos no micro-ondas ou 5 minutos no forno (esta ultima, minha opção favorita). Bom apetite…

Autora: Karen Dykstra Carmona